Texto escrito por Ana Lizete Farias, psicanalista, geóloga, Mestre em Geologia Ambiental e doutora em Meio Ambiente, ambos pela UFPR.
O que a psicanálise pode dizer sobre nossas relações com o meio ambiente na contemporaneidade?
No encontro do enunciado de que “o EU não é mais senhor em sua própria morada” (FREUD, [1917-1920] 2010), ou seja, de que há um “outro” em nós e nossos atos dão prova de uma determinação inconsciente, com o fato de que “ o meio ambiente não é a ecologia, mas a complexidade do mundo” (LEFF, 2001) , inicia-se a construção desse diálogo entre a psicanálise e o que tem regido a catastrófica degradação da vida na Terra.
Ainda que Freud não tenha se ocupado diretamente das questões ambientais em sua época, o fato de que em toda a extensão da sua obra está o registro, a marca do coletivo e dos laços sociais, desde já, vemos seu pensamento como uma inegável contribuição ao tema. Os traços e as peculiaridades das formas de discursos e afetos que envolvem os indivíduos, o modo como se constituem elementos integrantes da complexidade da crise ambiental, abrem espaço à interlocução com a Psicanálise, enquanto “um discurso da verdade sobre a causa e a condição humana” (SESARINO, 2006, p. 2).
Mas antes de dar prosseguimento a essa discussão, faz-se necessário dizer que meio ambiente, sob uma perspectiva naturalista, é a fina camada de vida, ou biosfera, que recobre a superfície do planeta e sofre influências e interações de ordem física, química e biológica e, justamente por isso, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
A “natureza”, por outro lado, não é tão natural quanto se pode pensar, pois se trata de uma construção que se inter-relaciona com os nossos valores e suposições, com os nossos ideais. Isso não quer dizer que o mundo não humano seja de alguma forma irreal ou uma mera invenção, efeito de um imaginário - longe disso. Mas a maneira como nós descrevemos e compreendemos o mundo natural diz mais sobre nós mesmos, nossos significantes e imperativos morais quanto sobre as coisas que rotulamos com essa palavra.
Podemos tomar o exemplo da biodiversidade enquanto o conceito que se refere a todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.
Biodiversidade, portanto, embora tenha referências biofísicas concretas, é muito mais visto como uma invenção discursiva de origem recente. Um discurso que traz consigo uma complexa rede de interações como organizações internacionais e ONGs globais, cientistas, garimpeiros, comunidades tradicionais e movimentos sociais, ou seja, é um discurso forjado por perspectivas bioculturais divergentes e interesses políticos.
Dessa maneira, podemos afirmar que a ideia de natureza traz em si mesma uma quantidade extraordinária da história humana, assim como questões políticas relacionadas ao modo como lidamos com os laços sociais, principalmente quando nos referimos à grande desigualdade de acesso aos bens naturais.
Outro ponto a destacar vem de Mladen Dolar (2007), no artigo chamado “Freud and Political”, em que ele afirma que se pode rejeitar qualquer menção a uma ausência de um legado político em Freud. Nesse texto Dolar expõe que, se a Psicanálise surgiu a partir do tratamento da psique individual, seus sintomas e vicissitudes, e se o objeto da política é a construção de uma coletividade, então essa fronteira tem sido cruzada desde o princípio, onde o indivíduo, o ego e o sujeito são inconcebíveis sem uma teoria do laço social. A política é universal e está presente na obra de Freud, ao ponto de quase não deixar espaço para outra coisa. Nenhuma página de Freud sequer estaria livre de consequências políticas, afirma Dolar.
Será em Psicologia das Massas que Freud ([1920-1923], 2011) determinará que não há separação entre o coletivo e o individual, ou seja, não existe uma vida que não seja coletivizada em algum nível, atestando que o sujeito é dividido em afetos que são somente seus e naquilo que vem do discurso do Outro. Opera-se um correlato, então, de que nada é mais político do que as relações estruturadas pelas questões socioambientais, o que nos leva diretamente ao encontro do pensamento freudiano para desvendar o lado inconsciente dos meandros da crise ambiental.
Também é importante dizer que, mesmo que a Psicanálise apresente a legitimidade de sua função clínica, ela ultrapassa essa dimensão, pois ao compreender a origem e as causas do sofrimento humano, nos permite refletir, portanto, que talvez, até hoje, não tivéssemos tematizado, de maneira suficiente, a ótica das relações predatórias, no tocante à natureza, e sua relação com a constituição dos laços sociais.
Por esta via, afirma-se que a crise ambiental contemporânea traz, em si mesma, um sofrimento que não é somente físico, mas também psíquico. Ainda que esta crise seja potencializada pelo agravamento das mudanças climáticas, subsiste o negacionismo e a deliberada recusa do reconhecimento da necessidade de autorregulação relativa à degradação da biosfera, que contemple, minimamente, a integridade da vida humana e a conservação da diversidade biológica do planeta, como descreve Farias (2021).
A crise ambiental contemporânea
Evidências científicas contundentes mostram que há em curso uma catástrofe ecológica a expor, de maneira brutal, a constituição de uma grande massa de excluídos do sistema social vigente, entrelaçando exclusão, violência e destruição ambiental de forma inigualável.
O exemplo brasileiro mais recente é, sem dúvida, o genocídio praticado contra o povo Yanomami, no estado de Roraima, em que órgãos do governo e milhares de garimpeiros ilegais estabeleceram a morte de indígenas, através do envenenamento das águas e do solo; pela propagação de doenças; invasões, assassinatos e violência sexual (NEAz/CEAM/UnB, 2023). O cenário das nossas relações com o meio ambiente é atravessado, portanto, pela destruição ambiental e por conflitos e desigualdades sociais crescentes, sem uma estratégia definida para construir a sustentabilidade (LEFF, 2019, p. 26).
Por todo o planeta milhões de pessoas são envenenadas, paulatinamente, por metais pesados e outros tóxicos oriundos dos efluentes provenientes das atividades humanas, industriais, agrárias etc., os quais passam a fazer parte do ciclo vital, seja por meio de alimentos ou de produtos a serem consumidos. Dentre as substâncias mais conhecidas que têm sido classificadas como tal estão os fármacos, compostos usados em produtos de higiene pessoal (ex: protetores solares), hormônios, alquil fenóis e seus derivados, drogas ilícitas, sucralose e outros adoçantes artificiais, microplásticos etc. (USEPA, 2019).
Mesmo que os efeitos de todo esse cenário estejam nos conduzindo (ou acelerando) para a morte, a solução adotada pelo sistema hegemônico é de aprimorar aquilo que não deu certo, o que acaba causando mais efeitos em paralelo, exigindo nova intervenção, e assim por diante. Desse modo, a cada uma das intervenções, novos efeitos surgirão, numa atividade pulsional incessante em que a “busca por um bem-estar” gera um efeito negativo, tornando-se a sua própria contradição.
Adorno (1995, p. 1) já havia alertado sobre as consequências do caráter desse movimento ao dizer que “a pressão da sociedade perdura não obstante toda a invisibilidade do perigo de hoje. Ela impele os homens até ao indescritível.” Embora o autor não esteja se referindo às especificidades socioambientais, sem dúvida podemos tomar como um registro da condição pulsional da atividade humana, que estabelece situações limítrofes do risco à vida, não apenas como uma causalidade física, mas uma forma de vida.
Sob um outro olhar, pode-se dizer que o sistema hegemônico operaria a partir da existência de um “ideal do eu da civilização tecnológica” , que não leva em consideração a finitude dos recursos ambientais. Nesse ideal os indivíduos não devem nada ao planeta, tudo pode ser totalmente artificializado, eles não precisam de água, de ar, de nada que venha dos ambientes naturais, ou seja, numa negação da própria parte “natural” do indivíduo (FARIAS, 2021).
Esse é um panorama que nos convoca a afirmar que, para além da dimensão objetiva, ou seja, das disputas espaciais e materiais pelo acesso e uso de recursos naturais, existe uma dimensão subjetiva – metapsicológica – remetendo às distintas formas dos laços sociais, aos sentidos e significados que a crise ambiental e sua face mais perversa, o aquecimento global, traz em si como verdade.
Assim, é lícito afirmar que a crise ambiental expressa um mal-estar, enquanto o reconhecimento tácito e intuitivo do fato de que o problema ambiental retorna dentro da sua própria solução numa forma não refletida ou não tematizada, ou seja, sem consciência da situação (FARIAS, 2021).
O mal-estar ambiental
Para entender como chegamos até esse ponto é preciso retomar o que Freud escreveu acerca do processo civilizatório no Mal-estar da civilização (Freud [1930-1936], 2010). Sua teoria, elaborada a partir da análise de Roma Quadrata, mostra que, na sua origem, o EU se estabelece a partir de uma cisão, ou seja, de um fundo mortífero indiferenciado, confuso e intolerável e que, desta forma, também o processo civilizatório traz em si esse algo desse primitivo, da ordem de uma antinatureza.
Ao considerarmos os sujeitos constituídos pelas leis da cultura/civilização, existe algo em si que não se harmoniza, tornando-se permanente desassossego, algo que está sob o registro das pulsões, no registro do inconsciente. Cada movimento que a civilização faz no sentido do seu aprimoramento traz consigo esse primitivo, ou seja, um resto pulsional.
Isso levou Freud a concluir que o “mal-estar” não é algo que está fora do processo civilizatório, mas sim que pertence a ele mesmo, e é justamente nisso que temos a possibilidade de intervir, senão abolindo todo o sofrimento, pelo menos em parte, aí reside o nosso fracasso, pois não o fazemos (FREUD, [1930-1936), 2010, p. 43). Portanto, visto que a apropriação da natureza é também violência, sofrimento e destruição, vemos se confirmar que, no bojo da cultura também há algo da ordem de um fracasso e até de estranheza, quando circunscrevemos a crise ambiental, a partir de diferentes perspectivas.
Isso é flagrante no Brasil nos órgãos e instituições de proteção ambiental, que seguem historicamente numa precarização de suas atividades, como denunciam Barreto & Farias (2016). São décadas de uma aposta na fragilização dos vínculos de trabalhos, carência de equipamentos para monitoramento e fiscalização ambientais, cortes sistemáticos de recursos, intervenções políticas etc. Ou seja, ao encontro do que Freud disse sobre “não poder compreender por que as instituições por nós mesmos criadas não trariam bem-estar e proteção para todos nós” (FREUD, [1930-1936] , 2010, p. 44).
Žižek (2010, 2013), Leff (2011) e Safatle (2016, 2019) já demostraram que “o estado de crise” é uma condição” da possibilidade de funcionamento de um sistema econômico, particularmente o capitalismo. Dessa maneira podemos perceber que a crise não é contingencial, colocando em questão, além das relações ecológicas que sustentam o planeta, os indivíduos e suas responsabilidades nas tragédias ambientais, assim como as formas de vida sustentadas pelas condições históricas desse modelo econômico. Materializa claramente a adesão da atual civilização ao capitalismo, enquanto forma de produção de vida coletiva, organizada na negação dos limites naturais do planeta.
O fato é que o processo civilizatório gera aumento de riquezas, de benesses, mas também é miserável, desumano, bárbaro, confirmando o que escreveu Freud: “nasce a suspeita de que aí se esconde um quê de natureza indomável, não de uma natureza determinada, regida por leis, mas sim da nossa própria constituição psíquica” (FREUD [1930-1936], 2010, p. 44).
Nesse “esconderijo” está a pulsão de morte, enquanto parte da natureza profunda dos homens – não no sentido ecológico, é importante ressaltar – que insiste em ressurgir, irromper de maneira destrutiva a partir da violência contra si, contra o semelhante, contra o ambiente natural. E a crise ambiental, enquanto integrante do processo civilizatório, delimita esse espaço, que não é mais da ordem da contingência, da fatalidade, mas, sim, de um registro mortífero, pulsional. Não obstante existirem tentativas da civilização de solucionar a crise, mas justamente por desconsiderar a dimensão pulsional, a solução encontrada sempre será da ordem de um fracasso, dando origem a um movimento de se tentar mais uma vez, e mais, e mais.
A crise ambiental se torna, dessa maneira, uma experiência do absurdo, pois seus fenômenos expressam a falta de lógica, o no sense, o caos. Nesse “mundo absurdo” é natural que pessoas morram devido ao lixo contaminado, que exista tráfico de animais e de pessoas, mercado negro da água, guerras, contaminantes que destroçam ambientes, enquanto aqueles que estão no poder seguem sem se responsabilizar com seus atos e as consequências nesse gozo mortífero.
Se a categoria de pulsão serviu a Freud para situar o sentido da experiência humana, entre o que é da ordem do corpo e o psíquico, estabelecendo a própria noção de conflito do sujeito em relação a si mesmo, a crise ambiental também expressa essa divisão. Desvela a experiência do sujeito em se deparar não com uma crise do ambiente, mas com o fato de que ele próprio está em crise e, consequentemente, coloca em risco a própria existência.
E mais: se as pulsões constituem os indivíduos enquanto sujeitos, mas também os desnaturalizam, talvez, o meio ambiente seja o próprio nó que enlaça a teia do coletivo, do comunitário, justamente o ponto frágil dos laços sociais. Lembramos, sobretudo, do cenário histórico no qual Freud construiu a sua teoria e teve experiência, única, de ter atravessado as consequências de tempos sombrios como a I Grande Guerra, a crise econômica dos Estados Unidos, a instauração do fascismo na Itália e a ascensão do nazismo na Alemanha.
Não é sem motivo que no Mal-estar na civilização consolida a tese de que não há mais conciliação possível, mas sim desilusão na humanidade. É nela que Freud descreve o homem, em sua condição de total desamparo, interrogando-se sobre o futuro da civilização, construída sobre os destroços da liberdade individual, assegurando, através disso, a dissonância entre as exigências da pulsão e da civilização. Contudo, mesmo diante do trágico, a contribuição de Freud nesse belíssimo texto nos faz deparar com um paradoxo, pois na medida em que nos confrontamos com a nossa orfandade, existe também a possibilidade de nos recriarmos.
O desamparo que nos acompanha também é a nossa emancipação, nos relembra Safatle sobre o que Freud nos ensinou, como sendo algo contra o qual não se luta: "podemos fazer com o desamparo coisas bastante diferentes, como transformá-lo em medo, em angústia social ou a partir dele produzir um gesto de forte potencial libertador" (SAFATLE, 2016,p.18).
Nesse estágio da crise ambiental, em que estamos cada vez mais próximos de um ponto de não retorno, ou seja, do limiar crítico além do qual o sistema Terra não voltará mais a se reorganizar nas suas condições de sustentar a vida, é mais do que urgente que nos apropriemos da força do nosso desamparo. O que podemos aprender, então, com a Psicanálise na contemporaneidade é que, se somos parte do problema, também somos parte da solução. Isso pode ser um peso a mais sobre nós, mas talvez seja um grande privilégio.
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Sobre a autora: Ana Lizete Farias é psicanalista. Atua em consultório particular com clínica, supervisão e grupos de estudos. Geóloga- UFRGS; mestra em Geologia Ambiental – UFPR; doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento - UFPR. Trabalhou para diversas agências e organismos internacionais como Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD; Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo IPC-IG; Banco Interamericano de Desenvolvimento – IABD; agências federais, como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA; Ministério do Meio Ambiente – MMA; Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais – IBAMA, assim como em instituições do terceiro setor; setor financeiro (especialista em risco socioambiental no BANCO REAL e GRUPO SANTANDER), indústrias (como gestora de sustentabilidade), SANEPAR. Na academia, seus trabalhos têm se direcionado a compreender os aspectos acerca do sofrimento psíquico na dimensão socioambiental. Autora de artigos científicos e do livro “Psicanálise e Meio Ambiente: caminhos para uma educação ambiental”, Editora Medusa, 2021.
Revisão e publicação:
Realizada pela psicanalista e pesquisadora Karine de Medeiros Ribeiro. Mestra e doutora em Linguística pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL-Unicamp). Pós-doutoranda na na mesma instituição. Integra os grupos de pesquisa PsiPoliS (Psicanálise, Política, Significante), MulherDis (Mulheres em Discurso) e Colhibri.
Referências
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FARIAS, A. L. Psicanálise e meio ambiente: caminhos para uma educação ambiental. Curitiba: Medusa, 2021.
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FREUD, S. Nova série de conferências introdutórias à Psicanálise. O mal-estar na civilização, novas conferências introdutórias à Psicanálise e outros textos [1930-1936]. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
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QUINET, A. A política do psicanalista: do divã para a plis. Rio de Janeiro: Atos e Divãs Edições , 2021.
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